Sou médica Cirurgiã de Cabeça e Pescoço formada pela Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCECON) e Cirurgiã Geral formada pela Fundação Hospital Adriano Jorge (FHAJ), Manaus-AM.
Fiz Estágio curricular em Cirurgia de Cabeça e Pescoço no Instituto Nacional do Câncer (INCA), Rio de Janeiro-RJ. Curso em ultrassonografia e punção aspirativa com agulha fina (PAAF) de tireoide, linfonodos cervicais e glândulas salivares pelo CETRUS, São Paulo-SP. Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço (SBCCP).
Sou especialista no diagnóstico e tratamento de câncer e outras doenças da região da cabeça e pescoço (tireoide, boca, garganta, laringe, faringe, linfonodos cervicais, glândulas salivares, paratireoides, seios paranasais, fossas nasais, couro cabeludo, pele da face e pescoço).
Cirurgias que realizo:
• Cirurgia de tireoide (tireoidectomia parcial e total);
• Cirurgia de parótida (parotidectomia);
• Remoção de tumores malignos e benignos da face e pescoço;
• Remoção de cistos congênitos do pescoço (cisto tireoglosso e de fenda branquial);
• Remoção da glândula submandibular e sublingual;
• Remoção de cistos sebáceos e lipomas;
• Cirurgia de laringe (laringectomia);
• Cirurgia para tumores de boca;
• Cirurgia de paratireoides (paratireoidectomia);
• Cirurgia de maxila (maxilectomia);
• Biópsias de linfonodo, boca e laringe;
• Traqueostomia;
• Punção aspirativa com agulha fina (PAAF) guiada por ultrassom de nódulos de tireoide, linfonodos cervicais, parótida e glândula submandibular.
Ciesca Diagnósticos
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A tireoide é uma glândula em forma de borboleta (com dois lobos), que fica localizada na parte anterior pescoço, logo abaixo da região conhecida como Pomo de Adão (ou popularmente, gogó). É uma das maiores glândulas do corpo humano e tem um peso aproximado de 15 a 25 gramas (no adulto).
Ela age na função de órgãos importantes como o coração, cérebro, fígado e rins. Interfere, também, no crescimento e desenvolvimento das crianças e adolescentes; na regulação dos ciclos menstruais; na fertilidade; no peso; na memória; na concentração; no humor; e no controle emocional. É fundamental estar em perfeito estado de funcionamento para garantir o equilíbrio e a harmonia do organismo.
É responsável pela produção dos hormônios T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina), que atuam em todos os sistemas do nosso organismo. Quando a tireoide não funciona corretamente, pode liberar hormônios em quantidade insuficiente (hipotireoidismo) ou em excesso (hipertiroidismo). Nos dois casos, o volume da glândula aumenta, o que é conhecido como bócio. Esses problemas podem ocorrer em qualquer etapa da vida e são de simples de se diagnosticar.
Existem alguns sintomas gerais que se deve estar atento, pois podem indicar problemas ou alterações no funcionamento da sua glândula tireoide como:
1. Aumento ou perda de peso
2. Dificuldade de concentração e esquecimento
3. Queda de cabelo e pele seca
4. Alterações de humor
5. Prisão de ventre
6. Sonolência, cansaço e dores musculares
7. Desconforto na garganta e no pescoço
Podem ter causas diversas. Eles podem ocorrer simplesmente por alterações da própria glândula como podem, também, ser tumores malignos ou benignos. Não existe uma causa única para o aparecimento de nódulos na tiroide. Entre os fatores que podem contribuir para o seu aparecimento, incluem-se:
• A carência de iodo;
• Alterações genéticas (que podem ser transmitidas entre gerações);
• A inflamação da tiroide;
• A exposição a radiações na infância.
O tratamento do nódulo de tireoide depende do tipo que foi identificado na investigação. Se houver segurança de que se trata de um nódulo benigno, não é preciso fazer nada. Indica-se apenas a monitorização. Se o nódulo for benigno, mas estiver produzindo hormônios de forma indesejada, a cirurgia para remoção do mesmo está indicada. Outra opção é a destruição do nódulo com irradiação.
A cirurgia também está indicada quando suspeitamos que a lesão possa ser um câncer. Atualmente, a maioria dos pacientes com câncer de tireoide tem boas chances de cura.
Nem todos os casos de câncer de boca e orofaringe podem ser evitados, mas o risco de desenvolver este câncer pode ser reduzido, evitando-se determinados fatores de risco.
Para prevenir, além de evitar o consumo de álcool (responsável por 55% dos casos) e de tabaco (responsável por 90% dos casos em homens e 60% em mulheres), é importante manter a higiene bucal e ter uma alimentação saudável. Também é necessário usar camisinha em todas as relações sexuais, até mesmo no sexo oral, para evitar a contaminação com o HPV; Comer alimentos saudáveis, como frutas, legumes e cereais, evitando comer carnes e alimentos processados diariamente.
Os principais sinais que devem ser observados são:
• Lesões na cavidade oral ou nos lábios que não cicatrizam há mais de 15 dias.
• Manchas ou placas vermelhas ou esbranquiçadas na língua, gengivas, palato (céu da boca), mucosa da bochecha.
• Nódulos (caroços) no pescoço.
• Rouquidão persistente.
Nos casos mais avançados observam-se os seguintes sintomas:
• Dificuldade de mastigação e de engolir.
• Dificuldade na fala.
• Sensação de que há algo preso na garganta.
O câncer de garganta se refere a qualquer tipo de tumor que se desenvolva na laringe, faringe, amígdalas ou qualquer outra parte da garganta. Embora seja raro, este é um tipo de câncer que se pode desenvolver em qualquer idade, especialmente em pessoas com mais de 50 anos, homens, pessoas fumantes ou que façam uso excessivo de bebidas alcoólicas.
Existem dois tipos principais de câncer da garganta:
• Câncer da laringe: afeta a laringe, que é o local onde se encontram as cordas vocais.
• Câncer da faringe: surge na faringe que é um tubo por onde o ar passa desde o nariz até aos pulmões.
De forma geral, podemos descrever como sintomas do câncer de garganta os seguintes:
• Mudança persistente na voz, levando à uma rouquidão;
• Dificuldade de engolir os alimentos, principalmente os sólidos inicialmente;
• Dor de garganta;
• Respiração difícil;
• Tosse com sangue;
• Perda de peso sem motivo aparente;
• Presença de caroço no pescoço.
Embora muitos desses sinais possam não estar relacionados ao câncer de garganta, é fundamental procurar auxílio médico, caso haja a manifestação de algum desses sintomas e respectiva a permanência por mais de duas semanas.
Os tratamentos são diversos, dependem do subsítio, da região onde esses tumores se encontram, do tamanho, da forma como eles se apresentam, se já têm metástase e se está relacionado ou não com HPV. O tratamento pode ser não-cirúrgico ou cirúrgico, realizando a ressecção. Mas, toda essa decisão depende de alguns fatores, por isso, é importante consultar sempre o especialista em Cirurgia de Cabeça e Pescoço.
A hérnia inguinal é uma protuberância que surge na região da virilha, mais frequente em homens, que geralmente se deve a uma parte do intestino que sai através de um ponto fraco dos músculos abdominais.
Existem 2 tipos principais de hérnia inguinal:
• Hérnia inguinal direta: é mais comum nos adultos e idosos, acontecendo após fazer esforços que aumentam a pressão na barriga, como pegar em objetos pesados;
• Hérnia inguinal indireta: é mais comum nos bebês e crianças, pois acontece por um problema congênito que permite a entrada de um pedaço do intestino na região da virilha e até do saco escrotal.
Em alguns casos de hérnia inguinal não existem sintomas ou sinais e são descobertas numa consulta de rotina. Contudo, na maioria dos casos os sinais ou sintomas de hérnia inguinal consistem numa tumefação na parede abdominal, que se torna mais visível quando tosse ou faz esforço. A tumefação tende a crescer gradualmente embora com velocidades muito diferentes de doente para doente.
Para além da tumefação podem também ocorrer: sensação de dor ou queimadura, ruídos de gorgolejo, sensação de peso, sensação de fraqueza e ainda dor ou aumento de volume na região do testículo masculina.
A única forma de tratamento é a cirurgia. Ela consiste em reparo da hérnia, com a colocação de uma prótese, uma tela de material sintético que reforça a parede abdominal e corrige o defeito. O tratamento com uso de telas é mais eficiente do que os feitos sem a utilização das mesmas. O índice de recidiva nos pacientes que utilizaram as telas é muito menor.
A hérnia umbilical, também chamada de hérnia no umbigo, corresponde a uma saliência que aparece na região do umbigo e que é formada por gordura ou por parte do intestino que conseguiu atravessar o músculo abdominal. Esse tipo de hérnia é mais frequente em crianças, mas também pode surgir em adultos, e consegue ser percebida quando a pessoa faz força na região abdominal quando estão rindo, levantando peso, tossindo ou usando o banheiro para evacuar, por exemplo.
Não se sabe ao certo porque a hérnia umbilical se forma sem crianças. Em adultos, muita pressão abdominal pode causar uma hérnia umbilical. As possíveis causas em adultos incluem:
• Obesidade
• Gestações múltiplas
• Líquido na cavidade abdominal (ascite)
• Cirurgia abdominal anterior.
• Pessoas que trabalham carregando excesso de peso
• Praticantes de atividades físicas de alta intensidade
• Fumantes
A hérnia umbilical no adulto deve ser tratada com cirurgia para evitar complicações, como infecção do intestino. No entanto, ela é mais comum em bebês e, nestes casos, não é necessário tratamento específico porque, na maioria dos casos, ela desaparece sozinha até os 5 anos de idade.
A colelitiase, também conhecida como pedra na vesícula, são substâncias que se depositam na vesícula biliar sob o aspeto de pedras ou cálculos. Estes cálculos variam de tamanho, coloração e número. Podem ser assintomáticos ou causar alguns sintomas, sendo os mais comuns :
• dor na parte superior e do lado direito do abdômen;
• perda do apetite;
• inchaço abdominal;
• má digestão;
• náuseas e vômitos.
As complicações da litíase biliar ou pedra na vesícula são várias, desde uma “simples” cólica ou dor abdominal ou mesmo um quadro de pancreatite, este por sua vez podendo ser muito grave, necessitando às vezes vários dias de internação em UTI e em alguns casos mais de um procedimento cirúrgico.
O tratamento dos cálculos biliares consiste na maioria das vezes em uma cirurgia para retirada da vesícula. Na maioria das vezes indicamos a cirurgia por vídeolaparoscopia, que é um procedimento muito seguro, com rápida recuperação do paciente.
Linfonodos são pequenas glândulas ovais ou arredondadas que integram o sistema linfático, uma complexa rede de vasos e órgãos que colaboram na defesa do organismo contra infecções e doenças. Estas glândulas estão distribuídas por diversas áreas do corpo, incluindo o pescoço, axilas e virilha.
Motivos comuns para o aumento dos linfonodos no pescoço
Existem várias razões pelas quais os linfonodos podem inchar, algumas delas incluem:
• Infecções: como gripes, resfriados, amigdalite e problemas dentários.
• Processos inflamatórios: condições como lúpus ou artrite reumatoide.
• Reações alérgicas: decorrentes de exposição a alérgenos específicos, como pólen ou picadas de insetos.
• Neoplasias: em casos raros, o aumento dos linfonodos pode ser um indicativo de câncer, como linfoma ou metástase de outro tipo de câncer.
Quando é necessário se preocupar com linfonodos aumentados no pescoço?
Na maior parte das vezes, linfonodos aumentados no pescoço são consequência de infecções ou inflamações e diminuem após a resolução do problema subjacente. Contudo, em algumas circunstâncias, é fundamental procurar ajuda médica:
• Quando o linfonodo possui diâmetro maior que 2,5 centímetros;
• Se os linfonodos permanecerem aumentados após duas a quatro semanas;
• Caso haja linfonodos aumentados em diferentes regiões do corpo;
• Se os linfonodos estiverem endurecidos, fixos ou acompanhados de outros sintomas, como febre, emagrecimento ou suores noturnos;
• Se você possui histórico de câncer ou pertence a um grupo de risco para câncer.
Consulta médica e diagnóstico
Se você estiver preocupado com linfonodos aumentados no pescoço, agende uma consulta médica. O profissional realizará uma avaliação completa, que envolve exame físico, análise do histórico médico e possíveis exames complementares, como hemograma completo, ultrassonografia ou biópsia. Esses dados permitirão determinar a causa do aumento dos linfonodos e estabelecer o tratamento apropriado.
Conclusão
Linfonodos aumentados no pescoço, em geral, não são motivo para alarme e costumam ser resultado de infecções ou processos inflamatórios. No entanto, é crucial estar atento aos sinais e buscar atendimento médico quando necessário. Lembre-se de que o diagnóstico precoce é fundamental para o tratamento eficaz de muitas condições de saúde. Esperamos que eu tenha ajudado a esclarecer suas dúvidas sobre o aumento dos linfonodos no pescoço. Se você notar alterações nos linfonodos ou tiver outras preocupações relacionadas, converse conosco e obtenha informações detalhadas e orientações específicas para o seu caso. A prevenção e o acompanhamento médico regular são fundamentais para manter sua saúde em dia.
Vou esclarecer e aprofundar o tema da cirurgia da tireoide, um assunto que costuma gerar muitas perguntas e inquietações entre os pacientes. Abordarei a função da tireoide, as razões que podem levar à cirurgia, os sintomas associados, os tratamentos existentes, a cirurgia em si e o período de recuperação após o procedimento.
Entendendo a tireoide
A tireoide é uma glândula em forma de borboleta, localizada na parte frontal do pescoço, logo abaixo da cartilagem tireoide, conhecida popularmente como "gogó". A principal função desta glândula é a produção de hormônios tireoidianos, que desempenham um papel crucial na regulação do metabolismo e do crescimento do organismo.
Motivos que levam à cirurgia da tireoide
Diversas condições médicas podem resultar na necessidade de cirurgia da tireoide, incluindo:
• Nódulos tireoidianos: massas anormais de células da tireoide, que podem ser benignas ou malignas (carcinoma da tireoide);
• Bócio multinodular: crescimento excessivo da glândula tireoide, levando ao surgimento de múltiplos nódulos, causando desconforto ou problemas respiratórios;
• Doenças da tireoide, como hipertireoidismo ou hipotireoidismo: situações em que a tireoide produz hormônios em quantidade excessiva ou insuficiente, respectivamente. Em certos casos, a cirurgia é indicada quando o tratamento medicamentoso não apresenta resultados satisfatórios.
Sinais e sintomas
Os sintomas variam conforme a condição que afeta a tireoide. Alguns dos sinais mais frequentes são:
• Dor, sensibilidade ou desconforto na região do pescoço;
• Dificuldade para deglutir;
• Alterações na voz ou rouquidão persistente;
• Inchaço perceptível no pescoço (bócio);
• Flutuações no peso;
• Fadiga ou fraqueza;
• Mudanças na textura da pele e dos cabelos.
Opções de tratamento
O tratamento para problemas na tireoide é determinado pela causa e gravidade da condição. Entre as alternativas de tratamento estão medicamentos, terapia com iodo radioativo e, em determinadas situações, cirurgia.
O procedimento cirúrgico da tireoide
A cirurgia da tireoide consiste na remoção parcial ou total da glândula tireoide. A escolha da técnica cirúrgica e da extensão da retirada da glândula dependem do problema específico que afeta a tireoide. Em geral, a cirurgia é realizada sob anestesia geral e tem duração de algumas horas.
Recuperação pós-cirúrgica
Após a cirurgia da tireoide, é comum que o paciente sinta algum desconforto ou dor na área da incisão. O período de recuperação geralmente varia de 2 a 4 semanas, dependendo do tipo de cirurgia realizada e do estado de saúde geral do paciente.
É fundamental seguir as recomendações médicas durante a recuperação, como:
• Uso de medicamentos prescritos para controle da dor e prevenção de infecções
• Cuidados com a incisão cirúrgica, mantendo-a limpa e seca
• Evitar esforços físicos intensos ou levantar objetos pesados
• Comparecer às consultas de acompanhamento com o médico
• Manter uma dieta equilibrada e rica em nutrientes, conforme orientação médica
Além disso, após a cirurgia, é possível que seja necessário repor os hormônios tireoidianos, caso a glândula tenha sido totalmente ou parcialmente removida. Nesse caso, o médico prescreverá uma medicação específica para compensar a falta desses hormônios, e o paciente precisará fazer um acompanhamento regular para ajustar a dosagem.
Conclusão
A cirurgia da tireoide é um procedimento realizado para tratar diversas condições que afetam a glândula. Embora possa ser uma experiência preocupante para muitos pacientes, é importante lembrar que a cirurgia geralmente é bem-sucedida e que a recuperação costuma ser tranquila, desde que se sigam as orientações médicas. Espero que eu tenha ajudado a esclarecer suas dúvidas sobre a cirurgia da tireoide. Se você suspeita de algum problema na tireoide ou se já recebeu indicação para cirurgia, converse conosco para obter informações detalhadas e orientações específicas para o seu caso.
Vou abordar um tema de extrema importância para a saúde da pele: o câncer de pele na face e como um médico cirurgião de cabeça e pescoço pode ajudar no tratamento dessa condição. A incidência de câncer de pele vem crescendo a cada ano, e é crucial entender como identificar, prevenir e tratar essa doença.
Entendendo o câncer de pele
O câncer de pele é o tipo mais comum de câncer, representando cerca de 30% de todos os casos de câncer diagnosticados. Ele ocorre quando células da pele crescem de forma anormal e descontrolada, formando tumores. Os tipos mais comuns de câncer de pele são o carcinoma basocelular, carcinoma espinocelular e melanoma.
Sinais e sintomas do câncer de pele na face
Os sinais de câncer de pele na face podem variar de acordo com o tipo e estágio da doença.
Alguns dos sintomas mais comuns incluem:
• Mudanças na aparência da pele, como feridas que não cicatrizam, manchas escuras, crostas ou áreas avermelhadas;
• Crescimento ou mudança na forma de uma pinta ou marca de nascença;
• Lesões que sangram ou apresentam secreção;
• Sensação de coceira, dor ou sensibilidade na área afetada.
O papel do cirurgião de cabeça e pescoço no tratamento do câncer de pele na face
O cirurgião de cabeça e pescoço é um especialista médico que trata doenças e condições que afetam a cabeça, pescoço, boca, nariz, ouvidos e garganta. No caso do câncer de pele na face, esse profissional desempenha um papel fundamental no diagnóstico e tratamento da doença.
O tratamento do câncer de pele na face geralmente envolve a remoção cirúrgica do tumor, e o cirurgião de cabeça e pescoço possui habilidades e conhecimentos específicos para realizar esse procedimento com segurança e precisão. Além disso, esse médico pode trabalhar em conjunto com dermatologistas e outros profissionais da saúde para oferecer um tratamento completo e abrangente.
Opções de tratamento cirúrgico para câncer de pele na face
As opções de tratamento cirúrgico para câncer de pele na face incluem:
• Excisão simples: remoção do tumor e uma margem de tecido saudável ao redor, para garantir a retirada completa do câncer;
• Cirurgia micrográfica de Mohs: técnica que permite ao cirurgião examinar cada camada de tecido removido durante a cirurgia, garantindo a retirada total do câncer e preservando ao máximo o tecido saudável;
• Cirurgia reconstrutiva: em casos de remoção extensa de tecido, pode ser necessário realizar cirurgias adicionais para reconstruir a área afetada e garantir uma boa aparência e funcionalidade.
Prevenção e acompanhamento
A prevenção e o acompanhamento são fundamentais para evitar o desenvolvimento de câncer de pele na face e garantir a saúde da pele a longo prazo. Algumas medidas preventivas incluem:
• Usar protetor solar diariamente, com FPS 30 ou superior, mesmo em dias nublados;
• Evitar a exposição excessiva ao sol, especialmente nos horários de maior incidência de raios UV (entre 10h e 16h);
• Utilizar chapéus, óculos de sol e roupas de proteção solar ao se expor ao sol;
• Realizar autoexames regulares da pele, prestando atenção a qualquer mudança ou lesão suspeita;
• Consultar um dermatologista anualmente para realizar exames preventivos e acompanhamento da saúde da pele.
Conclusão
O câncer de pele na face é uma condição séria que requer atenção e tratamento adequados. O cirurgião de cabeça e pescoço desempenha um papel crucial no diagnóstico, tratamento e acompanhamento dessa doença. Ao adotar medidas preventivas e manter um acompanhamento médico regular irá cuidar da saúde da sua pele, reduzindo o risco de desenvolver câncer de pele.
Espero que eu tenha ajudado a esclarecer suas dúvidas sobre o câncer de pele na face e o papel do cirurgião de cabeça e pescoço no tratamento dessa condição. Se você suspeita de câncer de pele ou está enfrentando essa doença, converse conosco para obter informações detalhadas e orientações específicas para o seu caso. A prevenção e o acompanhamento médico são fundamentais para garantir a saúde e o bem-estar a longo prazo.
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